É difícil encontrá-la, mas quando chega é ainda mais difícil não querer sentir ela de novo. Quando descemos do alto de um escorregador, subimos uma montanha russa ou mesmo ficamos expostos a uma situação de perigo, o nosso corpo reage imediatamente. Podemos perceber, em um segundo que seja, a sua presença.
A adrenalina, também conhecida como epinefrina, é um hormônio secretado por uma molécula das glândulas supra-renais, importante para a manutenção da vida. Normalmente, a sua presença no sangue é muito pequena. No entanto, nos momentos de excitação ou estresse emocional, uma grande quantidade de adrenalina é lançada para atuar sobre determinadas partes do nosso corpo como nervos, músculos, pernas e braços.
Antigamente, esse hormônio era fundamental para a sobrevivência do ser humano. Atuava como estímulo para a caça e para a defesa. Mas o que exatamente ele faz no nosso corpo?
A adrenalina estimula o coração, com o aumento dos batimentos cardíacos, eleva a pressão arterial, libera a glicose armazenada no fígado, relaxa alguns músculos involuntários e também contrai outros. Toda vez que nosso sangue recebe uma carga de adrenalina a pupila também se dilata, a transpiração aumenta, o ritmo da digestão diminui e a respiração se torna mais profunda e mais rápida, entre outros sintomas.
Diante de todos esses resultados, é preciso tomar alguns cuidados. A adrenalina aumenta a pressão arterial e, por isso, emoções muito fortes podem causar um infarto em pessoas propensas a ataques cardíacos. Por outro lado, pode ser uma aliada para o tratamento de bronquites, já que permite a broncodilatação e aumento da respiração. Além disso, está presente em alguns dos momentos mais incríveis da vida de uma pessoa.